O Tecon Salvador, empresa do Grupo Wilson Sons, inaugura o Cais de Ligação, que faz parte das obras de expansão do terminal. A empresa investiu R$ 160 milhões na aquisição de novos equipamentos e em obras de ampliação da área, que devem ser concluídas até novembro de 2012. O primeiro contêiner desembarcado na nova área foi um reefer de 40 pés da BR Foods, que estava no navio Maestra Mediterrâneo. Essa foi a primeira vez, após o início das obras de expansão, que o Tecon Salvador operou simultaneamente dois navios porta-contêineres: um no Cais de Ligação e outro no Cais de Água de Meninos.
O Cais de Ligação, que tem 240 metros de comprimento e 12 metros de calado, terá função primordial para a atracação de navios de menor dimensão. O Cais de Ligação ainda é complementar ao Cais de Água de Meninos, que conta com 377 metros de cumprimento e 15 metros de calado, fundamental para receber navios maiores.
As obras de ampliação no Tecon Salvador começaram em setembro de 2010. O Governo Federal também realizou investimentos que contribuem para o desenvolvimento do terminal. Uma delas é a dragagem do canal de acesso, que passou de 12 para 15 metros. Essas medidas permitem o acesso eficiente ao Porto de Salvador de embarcações do tipo post-Panamax, que podem passar de 300 metros de comprimento e transportar até 11 mil TEUs (medida base de um contêiner de 20 pés).
Ao todo, o Tecon Salvador adquiriu três portêineres Super post-Panamax e seis pontes rolantes sobre rodas (RTGs) totalmente elétricos. Os portêineres, responsáveis pela movimentação dos contêineres entre o cais e o navio, possuem lanças de 60 metros de comprimento, capazes de atender navios com 22 fileiras de contêineres de largura, tamanho dos maiores navios em operação no mundo. Eles estão instalados no cais Água de Meninos, o principal berço de atracação do terminal.
Para aumentar a produtividade do pátio, os novos RTGs se juntaram aos dois já existentes e substituíram parte das Reach Stackers (empilhadeiras de grande porte). A vantagem do novo equipamento é a otimização da utilização de espaço no terminal, que chega a aumentar em 30%.
Com os novos equipamentos, os dois portêineres Panamax que já operavam no terminal, e um terceiro adquirido junto à Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), operam agora no Cais de Ligação.
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