Até 2050, os biocombustíveis devem ocupar 27% da matriz mundial de combustíveis para transporte, segundo dados da International Energy Agency (IEA). O cenário crescente por adoção de novas soluções energéticas fez com que a Petrobras estimasse investimentos até 2016 de US$ 300 milhões para pesquisas em biocombustíveis, desenvolvendo principalmente estudos sobre o etanol de segunda geração, produzido a partir do bagaço de cana.
A próxima geração de biocombustíveis foi o tema da palestra da coordenadora de Gestão Tecnológica da Petrobras Biocombustível, Juliana Bevilaqua no evento Rio Oil & Gas, realizado na semana passada no Riocentro. Segundo a executiva, o diferencial do etanol 2G é a produção de 40% mais etanol na mesma área de plantio, de forma que se todo o bagaço excedente fosse utilizado para produzir etanol, hoje o país teria 6 bilhões de litros adicionais do combustível.
— Com isso, será possível poupar recursos naturais e aumentar a produção ao mesmo tempo — afirmou a coordenadora, destacando que a meta da empresa é iniciar a operação de uma unidade industrial, em escala comercial, em 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário