quinta-feira, 1 de novembro de 2012

ESTRADAS RUINS CUSTAM A EMPRESAS 13% DA RECEITA

Estradas ruins, carga e descarga em centros urbanos e falta de ferrovias custam às empresas brasileiras 13% de suas receitas brutas.
Em pesquisa inédita, a Fundação Dom Cabral, maior escola de negócios do país, analisou o peso do chamado "custo logístico" de companhias cujas cadeias dependem do transporte de bens.
O transporte de longa distância é o que pesa no fim do mês, responsável por 38% do total, segundo apontaram as 126 empresas ouvidas, que representam 20% do PIB.
O item engloba a manutenção de caminhões e reposição de pneus, um desdobramento das estradas ruins, e custo de combustível. O setor que mais sofre é o agropecuário, seguido do de construção.
Os gastos com infraestrutura não são restritos às empresas, mas elevam os preços ao consumidor e minam a capacidade de a empresa investir, diz Paulo Rezende, coordenador do núcleo de Infraestrutura e Logística da FDC.
"Alguém tem que pagar a conta", afirma. Em um primeiro momento, são os consumidores que pagam quando as as empresas podem repassar os custos.
Quando não podem, são obrigadas a diminuir a margem operacional e a cortar investimentos. Já as que não suportam o estrangulamento na operação transferem o custo para os produtores.

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